VERDADE OCULTA SOBRE OS ACONTECIMENTOS DE 8 DE NOVEMBRO DE 1975, EM CABINDA.
A queda do regime fascista português, facilitou a invasão e anexação de Cabinda à Angola.
No decline do ano de 1974, isto é após o punch militar em Portugal, o MPLA invadiu Cabinda com a ajuda das forças coloniais portuguesas causarando vários distúrbios na cidade Tchiowa e, impiedosamente humilharam o então Governador Themudo Barrata.
Já em 1975, Cabinda fora anexado nos acordos de Alvor, como ficou patente no art. 3 daqueles acordos que posteriormente viriam ser abulados por Portugal pelo DECRETO-LEI N.º 458-A/75, DE 22 DE AGOSTO Após a Revolução de 25 de Abril de 1975, mas que, somente o art. 3 que não foi revogado.
A FLEC/FAC, respondeu com a proclamação da independência de Cabinda em Kampala-Uganda, e só teve apoio de alguns países africanos sem influência política capaz de mudar o curso da política mundial, daí a FLEC reorganiza-se e leva a cabo uma ofensiva militar no dia 8 de novembro de 1975, a famosa guerra clássica como é chamada pelos cabindeses, essa guerra foi contra a coligação Angolana-russa-cubana e congolesa de Brazzaville.
Com o passar do tempo Luanda tem vindo a tapear junto da opinião pública angolana e cabindesa as verdadeiras causas da famosa "guerra clássica" com inverdades que jamais serão verdade, de que a intervenção militar de Angola em Cabinda naquela época dever-se-a ocupar político-militar de Kinshasa, isso é pura demagogia.
Nunca nenhum regime ocupacionista conseguiu enganar todos para para sempre e verdade que sempre consegue enganar muitos por muito tempo, assim, como tem acontecido em Cabinda.
A existência da FLEC, não foi por acaso e esse movimento de libertação nacional de Cabinda não surgiu do nada. Ora ele é tão antigo como os então movimentos nacionalistas angolanos.
Nunca houve oportunismo algum por parte dos cabindeses após a rubricação do defunto Acordo de Alvor, todavia, reivindicamos o que é nosso por direito como ficou respaldado nas distintas resoluções 1514, 1541 e 1542 da Assembleia Geral das Nações Unidas em 1960.
Reiteramos, que os cabindeses continuam e continuarão a lutar para sua autodeterminação e independência como fizeram os outros africanos, que viram esse direito reconhecido pela comunidade internacional em realce a ONU e a OUA (atual União Africana).
Cabinda terra de gente boa que clama por justiça, porque, a força da razão vale mais que a razão da força.
"O homem tem que estabelecer um final para a guerra, senão, a guerra estabelecerá um final para a humanidade".
Cabinda Pátria imortal.
Cabinda (Tchiowa), ao 8 de Novembro de 2023
O SECRETÁRIO GERAL ,ANTÓNIO TUMA